É sempre bom ler com atenção o rótulo das cervejas, vez ou outra
descubro alguma novidade. As mais recentes estão nos rótulos da Heineken,
Budweiser e Stella Artois.
A nova lata da Heineken é bem bonita, com textura em alto
relevo, foi batizada de Heineken Touch. Na caixa de papelão, há a foto de uma lata com as inscrições "Imported" e "Brewed in Holland". Não é a mesma lata que está dentro da caixa, mas a foto na caixa revela um curioso detalhe. A Heineken em lata agora é importada da Holanda, apesar de custar geralmente um pouco menos que a long neck (nacional). A verdade é que atualmente, a única cerveja Heineken fabricada no Brasil é a vendida em garrafa long neck (355ml). Pois tanto a lata (350ml), quanto o barrilete (5L) e a garrafona (650ml) são importadas. Pelo jeito, fabricar cerveja no Brasil vale cada vez menos a pena...
A Budweiser foi (re)lançada no Brasil e agora é fabricada
aqui mesmo. No rótulo há uma inscrição inédita no mercado cervejeiro. Além da
data de validade legal, que é de 180 dias desde a fabricação, o rótulo traz a
sugestão para consumir a cerveja com maior frescor em até 110 dias. Ao que
parece, para a Ambev, depois de 110 dias a cerveja até pode ser vendida mas já
não está muito boa. Talvez esse alerta seja a contrapartida para a Ambev colocar no mercado a única cerveja nacional de seu portfólio sem aditivos. Mas será isso verdade?
A dúvida sobre a veracidade das informações nos rótulos das cervejas da Ambev surgiu quando li os rótulos da Stella Artois. A lista de ingredientes não é exatamente a mesma nas versões lata (269ml) e long neck (275ml). O que muda é que no rótulo da long neck o aditivo Antioxidante INS 316 (também conhecido como eritorbato de sódio) não consta da lista de ingredientes. Será que mudaram a receita da Stella Artois? Não é o que diz o SAC da Ambev. Segundo eles a cerveja em ambas embalagens é a mesma e o aditivo está presente.
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